segunda-feira, 16 de março de 2015

Bastidores do Carnaval 2016

Invista Informa:


Grupo Especial: Peso e má confecção são os pontos mais abordados pelos julgadores de fantasias.

As escolas de samba do Grupo Especial do Rio têm um sério assunto para ficarem atentas. Nas justificativas dos julgadores de fantasias, divulgada na última quinta-feira, alguns tópicos foram vistos em diversos momentos. O acabamento precário e o peso das indumentárias foram os pontos mais citados pelos jurados para justificarem as penalizações para cada agremiação. O fato não é novidade e já vinha sendo citado por próprios julgadores em outras oportunidades e até mesmo críticos e especialistas na folia carnavalesca.
As fantasias muito pesadas acabam, naturalmente, complicando a vida dos foliões. O peso impede que os componentes brinquem e evoluam com tranquilidade e o fato vem sendo bastante criticado pelos julgadores. A leveza dos figurinos não representa nenhum tipo de desvalorização e, pelo visto, é uma das melhores saídas para o tão sonhado gabarito do quesito.
A julgadora Déesire Bastos, do módulo 4, fez questão de citar o fato como o grande problema da ala das baianas da Mocidade. Em sua justificativa, a jurada ressalta que o peso da roupa acabou prejudicando a evolução das componentes: - Muitas baianas passaram pelo setor segurando as saias sem conseguir evoluir, provavelmente por causa do peso.
Regina Oliva, do módulo 3, citou o mesmo caso e destacou o peso das indumentárias das baianas independentes foi o ponto crucial para as penalizações direcionadas justamente à tão tradicional ala carnavalesca. Segundo Regina, o fato ainda prejudicou o lado visual dos figurinos: - O material utilizado na confecção da ala das baianas não foi adequado. Ficou pesado e a armação não deu o volume esperado e ficou desproporcional ao tamanho do disco na cintura.
Outro ponto importante das justificativas de fantasias foi o fraco acabamento dos figurinos de algumas escolas. Helenice Gomes, do módulo 2, citou problemas de confecção como cruciais ao danificarem a estética das roupas e provocando a penalização de escolas como Vila Isabel, Grande Rio e São Clemente. Na explicação do décimo retirado da escola da Zona Sul, a jurada enumerou integrantes que passaram pela cabine com os figurinos em situação delicada.
- Ala 30: Aproximadamente dez integrantes estavam com o elemento principal da fantasia (a nuvem) muito danificado, se desfazendo.
Rodolfo Santos, do primeiro módulo, também citou o acabamento desqualificado como um dos fatores principais das penalizações nas fantasias do Grupo Especial. Um dos casos mais explícitos ficou com a Unidos do Viradouro: - Ala 05: adereço dos pés das crianças com problemas de acabamento e soltando. Ala 16: flor do costeiro/ombro caindo e problemas no acabamento. Ala 20: tabuleiro faltando peças e alguns quebrando. Ala 29: fantasias com acabamento ruim.

Prata da casa, Dudu garante trabalho pesado na Mocidade: 'Agora o jurado vai entender'

Depois de quatro carnavais integrando a superdireção de bateria, Dudu foi efetivado como mestre da Não Existe Mais Quente e já começa a planejar a temporada de trabalho. Após vivenciar a possível chegada de Casagrande para comandar os ritmistas da Verde e Branca, o filho de mestre Coé disse não estar surpreso com a opção da presidência da escola ao optar pelo seu nome para o posto de mestre por toda a relação que possui com a agremiação. Confiante por um trabalho de ponta, Dudu garante que o desempenho em 2016 já será bem superior aos últimos anos. Mesmo sem recriminar o trabalho da superdireção, o mestre deixa claro que a bateria independente vai para a Avenida com suas identidades ainda mais reforçadas.
- Para mim não foi nenhuma surpresa pois venho desde muito cedo neste trabalho. Comecei na Mocidade com oito anos e só me afastei quando fui comandar a bateria da Unidos de Padre Miguel. Quando voltei na superdireção acredito que participei de um trabalho que fez muita coisa boa e concreta. Não digo que o que foi feito pela nossa equipe não vingou, foi um trabalho muito bem feito. Mas se o jurado ainda não havia entendido, agora vai entender o que é a bateria da Mocidade. Vamos fazer um trabalho em massa, ainda melhor que nesses quatro anos. Vou dar o melhor de mim e tenho certeza que o rendimento será tão positivo que as notas virão com naturalidade. Vamos fazer um trabalho com a cara da Mocidade.
NEGOCIAÇÃO COM CASAGRANDE
- Fiquei muito preocupado com essa vinda do Casão para cá porque muita gente já começou a falar em mudança de característica. Eu não acho legal vir mestre de fora para cá. Não falo do Casagrande só não, falo de qualquer um. A Mocidade é uma fábrica de ritmistas e que forma muitos mestres e diretores. Conversei muito com nosso patrono de que era preciso ser alguém da casa, não necessariemente eu. Mas a preocupação maior era vir alguém de fora e mudar tudo como batida de caixa, afinação... Quem é de fora não entende a nossa bateria e essa era a maior preocupação. Somos todos amigos e não tenho absolutamente nada contra o Casão.
MUDANÇA NAS CAIXAS
- Colocamos a caixa reta para dar um sustento a mais. Antigamente já tínhamos caixas de 14", mas eram de couro. Como todo ano vínhamos tomando pancada de jurados por acentuação e sonorização da nossa batida, optamos por voltar com elas, em nylon, e colocar um pouco de batida reta. Agradamos uns e desagradamos outros. Fizemos isso para somar, mas já estou pensando em acabar com essa batida reta. Tentamos mas não fluiu muito bem. Vamos manter as caixas de 14", mas com a batida tradicional da Mocidade.
GRANDES NOMES NA DIRETORIA
- É um time forte e com a cara da Mocidade. Jorjão já chegou com muitas ideias boas, assim como o mestre Dinho. Vamos fazer um grande trabalho, de massa. Fico feliz porque sei que reencontraremos muitas pessoas da casa que estavam afastadas. Será uma temporada para reforçar ainda mais essa identidade da Mocidade. Agora vai dar muito certo, tenho certeza disso.
A ANTIGA SUPERDIREÇÃO
- A superdireção colocou o que eu realmente acho que é Mocidade. Pegamos um pouco do que o pai do Andrezinho ensinou, um pouco do meu pai e a visão do nosso querido Beréco. Na minha concepção, foi um trabalho muito bacana mas que acabou se desfazendo. Recebi essa proposta e fiquei muito feliz. Eu esperava que fosse alguém aqui de dentro e tinha certeza que eu continuaria independente do nome porque sou Mocidade. Agora é comemorar essa oportunidade e continuar dando o melhor de mim para levar nossa bateria de volta ao topo.

Zezé di Camargo e Luciano se emocionam com homenagem da Imperatriz: 'Ponto mais alto da carreira'

A Imperatriz promoveu na tarde desta terça-feira, em um hotel na Barra da Tijuca, uma entrevista coletiva para o anúncio oficial do enredo "É o amor que mexe com a minha cabeça e me deixa assim. Do sonho de um caipira nascem os filhos do Brasil", uma homenagem à dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano. 
A dupla demonstrou emoção ao falar sobre a homenagem. Zezé di Camargo declarou que é o principal momento da carreira da dupla. - Não é nem a cereja do bolo em nossa carreira. É o bolo inteiro. Receber um tributo desses em vida é coisa para muito poucos indivíduos deste mundo - afirmou o cantor com a voz embargada.
O irmão de Zezé, Luciano, lembrou do pai da dupla, Francisco, que segundo ele é o responsável por tudo. - Meu pai teve um sonho maluco e pouca ninguém acreditou nele. Tudo isso é devido à ele. Está um pouco doente, mas já comunicamos do enredo e ele faz questão de estar presente. Deus há de permitir isso - disse Luciano.
Dupla pode gravar o samba de 2016 no CD oficial da Liesa
A dupla, que tem uma das vozes mais consagradas do país, afirmou que pode gravar o samba-enredo da escola no CD. - Será um imenso prazer, algo totalmente novo para a gente. Se puder fazer é claro que vamos. Entraremos de cabeça - declarou Zezé. 
'O cenário da vida da dupla é belíssimo', afirma Cahê Rodrigues
Com uma marca estética que a consagrou ao longo de seus carnavais, a Imperatriz foi chamada por Zezé di Camargo de "escola mais luxuosa do Brasil". Por isso o carnavalesco Cahê Rodrigues tem consciência de que vestir bem a escola é primordial.
Em cima disso o artista declara que ainda não sabe como vai desenvolver o enredo, mas que certamente virá uma escola com a cara da Imperatriz. - O cenário onde essa história deles acontece é belíssimo. O interior do Brasil e o universo sertanejo dão muito carnaval, com beleza. Minha cabeça já está borbulhando - disse Cahê.
O carnavalesco lembra de sua trajetória desde que chegou à Imperatriz para mostrar que o gresilense pode confiar em um desfile com o cara da escola. - Falamos do Pará de uma forma diferente, trouxemos um Zico que surpreendeu a todos, uma África pop. A emoção e a beleza serão o ponto alto de nosso desfile de 2016 - afirmou.
O presidente Luiz Pacheco Drumond também não se furtou de comentar o enredo surpreendente da escola. - Estamos com muita vontade em desenvolver este carnaval. Vamos em busca desse título - afirmou Luizinho.

Cotado na Viradouro, Cid Carvalho diz que vai priorizar estrutura para fechar.

O carnavalesco Cid Carvalho desde que deixou a Estação Primeira de Mangueira vem tendo seu nome cotado em algumas agremiações para o Carnaval 2016. Uma das correntes mais fortes colocam o profissional na Unidos do Viradouro. Sem confirmar nada, ele diz à equipe do CARNAVALESCO que até a próxima semana deve bater o martelo. - Estou usando alguns contatos para saber a real situação das escolas, minha prioridade será a estrutura - declara.
Desde que deixou a comissão de carnaval da Beija-Flor, Cid vem enfrentando problemas para colocar seus projetos na avenida, por conta de dificuldades estruturais das agremiações. Ele afirma que vem conversando com mais de uma escola. - Fui procurado por algumas agremiações. Tudo que sair que não seja a minha palavra é fofoca de barracão - explicou.
Cid Carvalho teve uma saída traumática da Mangueira, apesar da boa relação com a comunidade da agremiação. Depois de não desfilar com a verde e rosa, acabou dispensado pela imprensa pelo presidente Chiquinho. A Mangueira foi a 10ª colocada no Grupo Especial..

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