terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Jovem desaparece na Baixada; família acredita que ela marcou um encontro

Em vez da alegria, o choro. Vera Lúcia, de 54 anos, mãe de Gleice Kelly Romão da Silva, passou o carnaval aos prantos. A caçula desapareceu cinco dias antes de começar a folia. Era domingo de manhã, 8 de fevereiro, quando a jovem de 18 anos saiu de casa para ir à esquina onde mora, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Região Metropolitana do Rio. Desde então, não foi mais vista.
— Minha mãe passa mal toda hora, chora o tempo todo. Já falamos com os vizinhos, mas ninguém sabe de nada, ninguém viu. Rodamos tudo: Belford Roxo, São João de Meriti, Nilópolis. Já fomos a hospitais e ao necrotério — relata o irmão de Gleice Kelly, Jorge Aloísio.
 A família da jovem não sabe se ela abandonou o lar ou se foi sequestrada. A irmã Maximiliana Romão Sá, que mora em frente à casa de Gleice Kelly, na Rua Valparaíba, conta que ela foi vista pela última vez sentada sozinha, falando ao celular, na Avenida Atlântica, a cerca de 600 metros de sua casa:
— Só disse que ia na esquina. Acredito que ela marcou de encontrar alguém. Percebemos que tinha desaparecido à noite. Ligamos para o celular, mas já estava desligado. Começamos a ligar para os amigos e ninguém sabia de nada. Pensamos até que, depois que terminasse o carnaval, ela ia voltar, mas até agora nada.
Gleice Kelly cursa o primeiro ano do ensino médio no Ciep General Ladário Pereira Telles, também em Belford Roxo. Segundo Maximiliana, ela tinha poucos amigos e vivia na internet.
— Ela era muito fechada, não levava amigos para casa. Nunca trouxe ninguém. Nem namorado tinha. Também não era de sair à noite, ir a bailes. Minha mãe não deixava. Mas ela andava sempre arrumada, igual a uma bonequinha — lembra a irmã.
Quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Gleice Kelly pode ligar para 2779-5834, 2779-6727 e 2779-6692. O caso é investigado pela Divisão de Homicídios da Baixada, que tem um setor para desaparecidos.

Fonte: Extra

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