Secretário dá prazo de três meses para fazer melhorarias no sistema.
Governo admitiu falta de transparência após TCE constatar irregularidades.
O secretário Estadual de Transportes, Carlos
Roberto Osório, prometeu um prazo inicial de três para fazer uma reavaliação
rápida do Bilhete Único e já garantir algumas mudanças no sistema. A promessa
foi feita depois que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) constatou
irregularidades no sistema e o Governo do Estado admitir falta de transparência
no sistema.
Segundo o secretário Estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, desde o início da semana foi solicitada uma reavaliação do sistema de Bilhete Único aos técnicos da secretaria para garantir as conquistas e os avanços e para que ele pudesse ser aprimorado.
“Vamos olhar
e revisitar o Bilhete Único por dentro, com dois objetivos: primeiro, ter
certeza absoluta da confiabilidade dos dados e da aplicação adequada dos
recursos públicos. São mais de R$ 500 milhões que foram despendidos no ano
passado. E segundo, muito importante, nós precisamos dar aos usuários do
Bilhete Único melhores informações quanto a sua utilização. Existe um site,
existe as informações de saldo que são disponibilizadas nos 22 mil validadores,
mas ainda existe muita dúvida. Vamos avançar”, garantiu Osório durante
entrevista ao Bom Dia Rio.
O secretário ainda prometeu utilizar a tecnologia para dar mais transparência às operações. “Temos a certeza que podemos melhorar sim a informação ao usuário, deixando mais clara e mais transparente. Na internet e no validador essas informações já existem, talvez elas possam ser melhor agrupadas para que o usuário possa ter uma profunda compreensão da utilização do seu benefício”, destacou.
Sobre o mau funcionamento dos validadores, Osório afirmou que é preciso constatar o motivo para o mau funcionamento dos equipamentos e disse também que tem como meta aumentar o número de postos de atendimento à população. “Queremos sim aumentar a quantidade dos postos de atendimento, principalmente dos principais terminais, para que o consumidor tenha um melhorserviço de atendimento. Às vezes temos pessoas que não têm acesso a internet e preferem o atendimento preferencial”.
TCE constatou diversas irregularidades no sistema
Na quinta-feira (9), a Secretaria Estadual de Transportes admitiu que é preciso mais transparência no sistema do Bilhete Único Intermunicipal e declarou que uma auditoria externa foi contratada para analisar os dados. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) descobriu uma série de irregularidades, como a falta de informações para os passageiros, e de controle sobre os CPFs usados para fazer o cartão.
O secretário ainda prometeu utilizar a tecnologia para dar mais transparência às operações. “Temos a certeza que podemos melhorar sim a informação ao usuário, deixando mais clara e mais transparente. Na internet e no validador essas informações já existem, talvez elas possam ser melhor agrupadas para que o usuário possa ter uma profunda compreensão da utilização do seu benefício”, destacou.
Sobre o mau funcionamento dos validadores, Osório afirmou que é preciso constatar o motivo para o mau funcionamento dos equipamentos e disse também que tem como meta aumentar o número de postos de atendimento à população. “Queremos sim aumentar a quantidade dos postos de atendimento, principalmente dos principais terminais, para que o consumidor tenha um melhorserviço de atendimento. Às vezes temos pessoas que não têm acesso a internet e preferem o atendimento preferencial”.
TCE constatou diversas irregularidades no sistema
Na quinta-feira (9), a Secretaria Estadual de Transportes admitiu que é preciso mais transparência no sistema do Bilhete Único Intermunicipal e declarou que uma auditoria externa foi contratada para analisar os dados. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) descobriu uma série de irregularidades, como a falta de informações para os passageiros, e de controle sobre os CPFs usados para fazer o cartão.
De 2010 até janeiro de 2015 o governo do estado
desembolsou R$ 2 bilhões de subsídios ao Bilhete Único Intermunicipal. Segundo
a Secretaria de Transportes, o valor é pago para fazer com que o passageiro
tenha direito a fazer duas viagens, num período de três horas, pagando R$ 5,25.
Para o TCE, faltam informações para monitorar quantas viagens são feitas de
fato.
“Não existe transparência nem pro usuário nem pra fiscalização, que é obrigação deles. É obrigação do convênio que eles abram para o controle externo, que é o Tribunal de Contas”, afirmou Jonas Lopes, presidente do TCE.
“Não existe transparência nem pro usuário nem pra fiscalização, que é obrigação deles. É obrigação do convênio que eles abram para o controle externo, que é o Tribunal de Contas”, afirmou Jonas Lopes, presidente do TCE.
Durante auditoria, técnicos do tribunal encontraram
numa auditoria. Até cadastros de Bilhete Único para crianças menores de cinco
anos, que têm direito à gratuidade. Segundo o tribunal, a brecha pode dar
espaço para que pessoas lucrem, vendendo o saldo para terceiros.
Diante dos dados apresentados pelo TCE, o
secretário estadual de Transportes admitiu que o sistema precisa ser mais
transparente. “Se o Tribunal de Contas do Estado apurou algumas
irregularidades, a questão é a seguinte: nós decidimos fazer uma avaliação
completa do bilhete único. Se existem dúvidas, elas serão esclarecidas,
apuradas, e se existem falhas elas serão imediatamente sanadas”, afirmou Carlos
Roberto Osório.
A Secretaria de Transportes do Estado informou
também que uma auditoria externa está em andamento para verificar o
funcionamento do Bilhete Único Intermunicipal. O estudo fica pronto no mês que
vem. Já o tribunal de contas do estado pretende apresentar as irregularidades
encontradas ao Ministério Público e à Assembleia Legislativa.
Fonte: G1
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