Cuidados na hora de alugar cadeira na praia previnem uma série de doenças.
A contagem regressiva para o verão já começou. Daqui em diante, as
areias da orla carioca ficarão cada vez mais disputadas. Para quem
pretende curtir a estação como manda a cartilha, é preciso cuidado com o
aluguel de cadeiras de praia. A falta de higiene nos assentos, por
exemplo, aumenta o risco de contágio por fungos e bactérias causadores
de doenças, como pano branco.
Segundo o dermatologista Murilo Drummond, professor titular do Instituto de Pós-graduação Médica Carlos Chagas, mesmo que ninguém contaminado tenha usado a cadeira, o mau acondicionamento (em locais quentes e úmidos) já é suficiente para provocar a proliferação de micro-organismos na mobília.
Por isso, o ideal é passar álcool 70 ou álcool em gel na cadeira antes de sentar. Forrar com canga não é a melhor solução (fungos e bactérias podem penetrar pelo tecido e chegar à pele), mas já ajuda a reduzir o risco de contágio.
Cadeiras de uso próprio também precisam de atenção especial. Murilo Drummond recomenda que, ao chegar da praia, a higiene seja feita com álcool ou água e sabão de coco. O objeto deve ser guardado dentro de saco plástico ou capa protetora, em ambiente seco, para evitar a contaminação.
— Deve-se dar preferência a cadeiras de alumínio. O ferro costuma enferrujar e facilita a agregação de bactérias — orienta.
Na praia, também é necessário cuidado com tendas que oferecem massagens, alerta a infectologista Leticia Janotti, coordenadora do serviço de controle de infecção hospitalar do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes e do Hospital Municipal de Belford Roxo.
— Deitar sobre uma cama da qual não se conhece a procedência é perigoso, pelo mesmo motivo das cadeiras alugadas. É essencial que ela esteja protegida com um lençol descartável — diz.
Bicho geográfico
Quem preferir sentar na areia a alugar ou levar cadeira de praia também deve ficar atento. Estender canga ou toalha é essencial para evitar a doença conhecida como bicho geográfico. Ela é causada por parasita (proveniente de fezes de cachorros deixadas na orla), que penetra na pele e caminha sob ela, deixando o desenho de uma linha irregular semelhante ao contorno de um mapa — daí o nome do problema.
Segundo Murilo Drummond, o bicho geográfico também pode entrar no organismo pela sola dos pés. Por isso, é importante não esquecer os chinelos, para evitar andar descalço na areia. A doença, bastante comum em crianças, requer tratamento de três semanas. Os medicamentos utilizados podem provocar efeitos colaterais, como enjoos e vômitos.
Outro cuidado é frequentar praias próprias. Segundo a infectologista Leticia Janotti, entrar na água contaminada por bactérias, por exemplo, aumenta não só o risco de infecções de pele, mas também de gastroenterites e hepatite A (se houver ingestão do líquido).
Em praias liberadas para o banho, o perigo de contágio é mínimo, mesmo quando elas estão lotadas.
— Geralmente quem está doente não vai à praia. Mesmo sem o controle de quem entra na água, o perigo é baixo, porque mar aberto é diferente de piscina — explica.
Segundo o dermatologista Murilo Drummond, professor titular do Instituto de Pós-graduação Médica Carlos Chagas, mesmo que ninguém contaminado tenha usado a cadeira, o mau acondicionamento (em locais quentes e úmidos) já é suficiente para provocar a proliferação de micro-organismos na mobília.
Por isso, o ideal é passar álcool 70 ou álcool em gel na cadeira antes de sentar. Forrar com canga não é a melhor solução (fungos e bactérias podem penetrar pelo tecido e chegar à pele), mas já ajuda a reduzir o risco de contágio.
Cadeiras de uso próprio também precisam de atenção especial. Murilo Drummond recomenda que, ao chegar da praia, a higiene seja feita com álcool ou água e sabão de coco. O objeto deve ser guardado dentro de saco plástico ou capa protetora, em ambiente seco, para evitar a contaminação.
— Deve-se dar preferência a cadeiras de alumínio. O ferro costuma enferrujar e facilita a agregação de bactérias — orienta.
Na praia, também é necessário cuidado com tendas que oferecem massagens, alerta a infectologista Leticia Janotti, coordenadora do serviço de controle de infecção hospitalar do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes e do Hospital Municipal de Belford Roxo.
— Deitar sobre uma cama da qual não se conhece a procedência é perigoso, pelo mesmo motivo das cadeiras alugadas. É essencial que ela esteja protegida com um lençol descartável — diz.
Bicho geográfico
Quem preferir sentar na areia a alugar ou levar cadeira de praia também deve ficar atento. Estender canga ou toalha é essencial para evitar a doença conhecida como bicho geográfico. Ela é causada por parasita (proveniente de fezes de cachorros deixadas na orla), que penetra na pele e caminha sob ela, deixando o desenho de uma linha irregular semelhante ao contorno de um mapa — daí o nome do problema.
Segundo Murilo Drummond, o bicho geográfico também pode entrar no organismo pela sola dos pés. Por isso, é importante não esquecer os chinelos, para evitar andar descalço na areia. A doença, bastante comum em crianças, requer tratamento de três semanas. Os medicamentos utilizados podem provocar efeitos colaterais, como enjoos e vômitos.
Outro cuidado é frequentar praias próprias. Segundo a infectologista Leticia Janotti, entrar na água contaminada por bactérias, por exemplo, aumenta não só o risco de infecções de pele, mas também de gastroenterites e hepatite A (se houver ingestão do líquido).
Em praias liberadas para o banho, o perigo de contágio é mínimo, mesmo quando elas estão lotadas.
— Geralmente quem está doente não vai à praia. Mesmo sem o controle de quem entra na água, o perigo é baixo, porque mar aberto é diferente de piscina — explica.
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